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Museu Municipal de Penamacor

Museu Municipal de Penamacor

Descrição

Descrição

Criado em 1949 por iniciativa da Câmara Municipal, o Museu de Penamacor viria a ser instalado no antigo edifício da Domus Municipalis, sob o impulso de Mário Pires Bento, estudioso e investigador do passado local. Efectivamente, tratava-se mais da preocupação de salvaguardar património do que cumprir qualquer quesito ou programa museológico.

Após largo período de estagnação e indefinição, o processo ganharia novo impulso quando Aristides Galhardo Mota foi encarregado de reestruturar o Museu, em 1982, procedendo de imediato à inventariação e limpeza do acervo e, mais tarde, à mudança para as instalações do ex-quartel militar, onde ainda permanece nos moldes então delineados. No presente, assiste-se a uma forte intenção, por parte da Câmara Municipal, de reorganização do espaço e das colecções, ditada pelas novas exigências resultantes do integral cumprimento das funções museológicas.
Para além do valioso espólio arqueológico e de alguns notáveis apontamentos de arte sacra, o visitante pode, ainda, admirar colecções tão díspares e surpreendentes como a de numismática, alfaias e apetrechos agrícolas, utensilagem e ferramentas de ofícios, e uma interessante mostra de exemplares embalsamados da fauna local, onde não falta o lince ibérico.
O lince ibérico é, como se sabe, uma espécie ameaçada de extinção, motivo que presidiu à criação da Reserva Natural da Serra da Malcata, seu habitat natural. O exemplar que se encontra exposto foi involuntariamente atropelado na estrada, nas imediações da Reserva, e trazido para a Vila pelo condutor, ignorando de que espécie de animal se tratava. Após os normais esclarecimentos, foi doado ao Museu que providenciou o embalsamento.

Exposição “Quadros da Fauna Local”
A exposição de carácter permanente “Quadros da Fauna Local”, abriu  ao público em Junho de 2010 e  passou a constituir mais um motivo de interesse para quem visita o concelho de Penamacor e o Museu Municipal em particular. Visando potenciar um conjunto de numerosos espécimes taxidermizados pré-existente, a mostra procura, por um lado, reforçar a atractividade do próprio museu, conjugando a força daqueles elementos com enquadramentos cenográficos apelativos, e, por outro, chamar a atenção para o grave problema da regressão da biodiversidade, no confronto com animais outrora comuns no nosso meio, hoje em risco de desaparecerem ou mesmo já desaparecidos, como são os casos do lince e do lobo. A exposição, que ocupa uma das salas do museu, beneficia da atmosfera entretanto criada com recurso a vários dispositivos cénicos, designadamente uma árvore (azinheira) que se eleva à altura de quatro metros, iluminação dirigida e a dioramas que conjugam pintura e elementos naturais, de modo a reproduzir os habitats reais das espécies aí representadas.

Informações

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Largo Tenente Coronel Júlio Rodrigues da Silva, 12,
6090-545 Penamacor

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